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O mundo contemporâneo assiste a uma explosão de seitas e doutrinas; gurus aparecem por toda parte oferecendo algo novo, que na maioria das vezes não é mais que uma mistura de fragmentos de doutrinas reunidos em visões pessoais, nas quais os aspectos práticos do misticismo (exercícios, meditações etc,) são afastados de seu contexto de origem, criando assim, graves perigos para quem os pratica e dos quais, portanto, esses mesmos gurus não se fazem responsáveis pelos males causados.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

A importância Mística de Meditar

Cabaláh e Meditação

Cabaláh e Meditação

“Um homem rico e um homem pobre foram convidados a uma suntuosa festa de bodas. O homem pobre, que dificilmente tinha a oportunidade de desfrutar de uma boa comida, devorou com prazer todos os pratos um após outro. O homem rico comeu com calma e elegantemente, mostrando certa indiferença, a suntuosidade que se apresentava, já que o banquete não oferecia nada essencialmente diferente de suas comidas diárias”

A pergunta a meditar é: quem era realmente prisioneiro de seus impulsos físicos? De uma incontrolável Guevuráh[1] confusa?. Embora, aparentemente o homem pobre perdeu o controle diante da abundancia da boa comida, o homem rico satisfazia sua avidez diária. Pese a indiferença que demonstrava, sua voracidade pela comida passou a ser uma parte integral de sua natureza. Se ele tivesse sido privado de sua alimentação diária, gula teria surgido e exigiria ser satisfeita. De forma tal que seus impulsos físicos estavam mais fora de controle que os do homem necessitado. O pobre, embora deseja-se uma comida deliciosa, tivesse aprendido a viver sem ela, e não era um viciado.

Comteplar a grandiosidade do Criador, em geral nos torna conscientes de nossa propria insignificancia, e enxergar-la em detalhe ainda vai além: a ser conscientes de nossos baixos instintos ou impulsos. Passamos a compreender que, ainda adotemos uma fachada de decencia, não somos mais refinados do que qualquer outro, e tal vez menos aprimorados do que a maioria.

Agora podemos examinar nossos defeitos e deficiências, que viram expressando como nossas ansiedades e temores. A contemplar a infinidade do Criador, e tomar consciência de nosso Daat[2], equilibramos a relação de Chochmáh[3] e Bináh[4], reordenamos a nossa Guevuráh, finalmente conquistamos nosso interior.


[1] Equidade, razão. Representa qualidades como generosidade e coragem.

[2] Conhecimento. Ela simboliza o equilíbrio entre a Chochmáh (sabedoria) e Bináh (entendimento)

[3] Sabedoria. Representa no ser humano, a inspiração que surge de vez em quando e que se pode fazer continua na medida que aprimoremos nosso canal de comunicação com o Criador.

[4] Compreensão. Dentro da evolução humana é a esfera que permite a expressar as idéias.

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